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Ondas Essenciais

PRAZER, 

Samantha

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Seja muito bem-vinda! Para quem não me conhece, eu sou a Samantha, prazer! Pode chamar de Sá, Sassá, Samanthinha, Samy, Amanda,.. o que o teu coração mandar! 

Sou jornalista há mais de 20 anos e nesse tempo eu me especializei em áreas que eu jamais imaginaria caminhar... Me apaixonei pela área de saúde e é nela que eu busco referências, estudos, pesquisas, dados para poder trazer para vocês tudo que eu acredito ser necessário para melhorarmos a nossa qualidade de vida e o nosso olhar para nós mesmas!

“Ah, mas você é muito bem-resolvida, então, não é mesmo?!” NÃO! Não sou! Foram anos e mais anos tentando me achar, me redescobrir, me olhar... um dia de cada vez e eu espero que seja assim com você também. 


Nosso primeiro acordo, e nesse curso faremos muitos acordos, é fazer tudo no seu tempo, com o seu olhar, com as suas vivências, metas possíveis e um dia de cada vez. E pode recomeçar quantas vezes você achar necessário. Aliás, falhar e recomeçar vai ser importante para seu descobrimento. Para construir, precisamos desconstruir!

Continuando sobre mim... antes do meu casamento atual fui casada por 12 anos com um cara muito legal, aqueles legais mesmo, sabe? Mas acabou... Fuén.... em 12 anos descobri algumas coisas. A primeira é que só amor não faz milagres, só o amor não basta! E não basta mesmo!

Um relacionamento é construído à base de muitas outras coisas.. confiança, admiração, respeito, bom humor, atração, coisas em comuns... e eu tinha tudo isso! Mas que caralho, o que aconteceu, então? Eu estava distante de mim... eu morri no relacionamento. Simplesmente desapareci...

 

Na época eu vim de muitas perdas.. perdi a minha Nonna, a pessoa mais importante da minha vida, meu amor maior. O que me causou um luto fora do comum e um ganho de mais de 70 quilos na balança (esse é assunto para outro parágrafo, sem spoilers...), ganhei uma tristeza, que eu não acredito que tenha sido uma depressão, mas uma tristeza sem limite... me enfurnei dentro de casa e só trabalhava... meu relacionamento já tinha cinco anos, ele, coitado, foi um santo, aguentou meu afastamento, meu silêncio, meu choro no meio do dia do nada... um pouco da minha luz apagou.

Quem me conhece há mais tempo e que conheceu a minha Nonna e a nossa relação, percebia que eu não era mais a mesma.

 

Meu primeiro aniversário sem ela, tomei um porre homérico, meu pai me segurou e juntos, choramos (meu pai é um outro parágrafo nesse texto, calma!).

 

Ela, de fato, foi a grande responsável por tudo que eu sou hoje em dia e eu falo com ela todos os dias em meus pensamentos... E, acredite, essa lz não voltou mais. E aprendi que é isso mesmo,  nossas experiências faz com que mudemos nosso olhar e jeito de viver. Todos nós perderemos pessoas ao longo da nossa jornada. Como lidamos com isso é que faz toda diferença. Podemos chega no fundo do poço diversas vezes em nossa vida, sair dele é o que realmente importa. E é sobre isso nosso curso.

 

A véia faz falta! A dor e tristeza foram tão grandes que eu não me recordo de quase nada daquela época... virou um borrão. Um triste borrão... 

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Enfim, seguimos...Nessa época meu antigo relacionamento passou quase que intacto, pois como eu não falava muito, não haviam problemas...

Um ano após a morte da minha Nonna, fui casar uma das minhas melhores amigas que eu já tive na vida. Me preparei, fiz discurso, fui a daminha de honra... que dia feliz! Até que chegaram as fotos do casamento... Fui olhar empolgada...MEU DEUS!

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Quem era essa mulher? Demorei para me reconhecer nas fotos... foi um susto, um susto desagradável... Lembra dos quilos a mais que mencionei acima? Pois bem, lá estavam eles... 70 quilos a mais na balança... eu nunca fui uma criança magra, mas CARALHO, o que aconteceu?

 

Até hoje eu não sei direito... Talvez, e SÓ TALVEZ, fossem as duas pizzas que eu comprava quase que diariamente para a janta e para o café da manhã (4 pedaços para cada na janta e 4 pedaços no café da manhã), ou os doces que eu testava as receitas quase que diariamente também... Atitudes que hoje, eu entendo que era só eu querendo viver no modo avião. Descontei toda a minha dor na comida. Aliás a minha relação com a comida é afetiva. Como quando estou triste, como quando estou feliz... simplesmente como! e foi isso que eu fiz!

 

Pois bem, cheguei aos 170 quilos, sim, 170 quilos! Andar já era uma dificuldade, imagina todo o resto.

Sentei com o meu ex marido e questionei como ele não tinha me avisado que eu estava gorda daquele jeito? Coitado, como se a culpa fosse dele! Ele com a maior paciência e carinho disse que não via nada demais... a frase foi: “O que tem de errado?” e eu gritando respondi: eu pareço um hipopótamo... você não vê?” ele: “Não!” Já disse que ele nunca fez nada de errado, né?! Pois bem... Hoje eu sei que o problema não era o meu peso, era eu como um todo.

 

Não era a balança, era meu luto, era a minha dor, era o meu olhar pra mim mesma. Porque eu sempre fui gorda, e isso nunca foi impeditivo. Sempre me dei muito bem com os caras, fique com todos os homens que eu quis. Sempre fui a que mais chamava a atenção. Ser gorda nunca foi um problema, e já deixo um recado para vocês, o peso não importa, o que importa é como estamos nos sentido. Não tem problema em querer mudar ou não, precisamos faer tudo o que achamos e acreditamos que vai nos deixar feliz.e por experiência própria, o peso não faz difereça nisso, pode acreditar!

 

A partir dessas fotos, que hoje eu deixo no celular para eu me lembrar quando eu reclamo de alguma coisa, eu decidi fazer a minha cirurgia bariátrica. Não foi por ser gorda, e nunca foi mesmo. Foi porque eu não conseguia mais andar! Eu sempre fui gorda, tá tudo certo, mas eu não conseguia fazer o básico, tirando a saúde, família inteira diabética, hipertensa, obesa... enfim...

 

A escolha veio sem eu nem pestanejar, minha mãe resolveu todos os tramites do convênio e em 5 dias eu já tinha minha data da operação. Então, são 11 anos de bariátrica e 100 quilos perdidos... Melhorou minha autoestima? NÃO MUITO! O peso diminuiu, mas ainda sentia falta da Samantha que eu era antes da morte das minha Nonna, mas a vida seguiu...

Anos se passaram e em 2017 eu perdi meu pai, minha segunda pessoa preferida. Meu companheiro e meu melhor amigo. Meu pai fo a pessoa mais incrível que eu conheci. Nessa época, mais madura, eu não me permiti entrar no mesmo luto que eu entrei na época da minha Nonna... Mas outra luz apagou dentro de mim... esse baque foi mais pesado, eu lembro de tudo, eu vivi tudo... não chorei, segurei a onda dentro da minha cabeça... MAAAAAAS, nasceu um Samantha que eu não sabia que existia.

Lembra quando eu falei que precisava descontruir para construir? Pois bem, eu não tinha mais nada para descontruir, tive que construir do zero e sem ninguém!

 

Eu não era mais a mesma mesmooooo, abri mão de grandes coisas, de grandes amizades, de grandes pessoas e chegou ao fim, doze anos depois, meu casamento. Mas ele mudou com você? Não! Ele foi pau no cu? Não! Foi egoísta? Não! Ficou do seu lado? Ficou! Deixou de te amar? Não! Então o que aconteceu? Demorei mais uns anos para saber o que, de fato, aconteceu.

 

Hoje eu percebo que o meu relacionamento me prendia a coisas e pessoas que não estão mais aqui. Vivíamos de passado, de mortes e perdas.... Um pouco da Samantha morreu em cada perda que eu tive, inclusive no meu casamento. Foi uma mudança interna e eu não sei explicar pra ninguém, inclusive foi tema de muitas conversas com o meu atual marido, pois ele só ouve eu falar bem do meu ex....

Juro que depois de tudo isso eu cresci muito... eu deixei de ser a Samantha legalzera, aquela que era pau pra toda obra, aquela inimiga do fim, animadora de velórios, casamentos e festas chatas infantis... Eu amadureci e percebi que não tem problema algum em dizer não, aliás é libertador (no final desse curso, você vai aprender também!), aprendi que disponibilidade é diferente de disposição. Eu sempre fui a disponível, qualquer hora e lugar... sem tempo ruim, irmão! Hoje eu continuo com disposição para quem vive ao meu lado, mas não mais com a mesma disponibilidade.

Falando em viver ao meu lado... 2018 encontrei, literalmente, o que hoje eu chamo (relutei para usar a palavra, porque já tinha dado ruim antes, né!?) de amor da minha vida.

 

Queria namorar de novo? Não! Mas como a gente não tem controle sobre algumas coisas da vida, eu fui pega novamente pelo amor. E confesso, que eu teria feito e vivido tudo de novo se eu soubesse que eu ia chegar aqui...

CASEI!

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Rafael chegou com a casa pronta (minha casa interna)... eu já madura, já experiente, já sabendo o que eu não faria novamente em um relacionamento.... chegou e mudou absolutamente tudoooooo na minha vida! Começou pelas paredes da minha casa, tirou meu roxo alegria para cinza elegância. Fez um rebuliço, trouxe novos olhares, novas amizades, novos pensamentos...

 

Rafael é um entusiasta da Samantha. Ele bota fé em mim! Me mostrou que é possível ter um amor tranquilo novamente, um amor genuíno e sem querer nada em troca. A gente se entende pelo olhar. A conexão foi imediata, moramos juntos desde o primeiro dia que a gente se viu. Isso mesmo!

 

Desde o primeiro dia que a gente se encontrou no aeroporto (Rafael é de Foz do Iguaçu e veio pra São Paulo para me conhecer e nunca mais voltou!) a gente não dormiu separado nenhuma noite (só uma vai, ele fez bariátrica também e na noite que ele operou, dormimos separados). Rafael me fez destruir tanta coisa... e é o grande responsável por eu ter aprendido a falar não e poder falar abertamente sobre situações que eu nunca gostei de vivenciar, mas vivenciava.

 

Ele fez um milagre em mim! Ao longo do nosso curso vocês vão saber mais sobre a Samantha e sobre o meu dream team que me acerca. 

Bom, eu sei falar de mim, né?!

 

Falo por horas e horas.. sou a melhor pessoa para contar meus podres, medos e acertos e você também vai conseguir falar de você no final da nossa jornada.

Você vai conseguir se olhar de uma forma tão nova e tão cheia de amor que coisas boas vão acontecer.

Por enquanto é isso... vamos iniciar?

 

Tá preparada? Senta, pega um café ou uma coca e prepare-se para essa nossa jornada. Esteja disponível, grata por tudo o que já viveu e bora, que eu tô ansiosa.

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